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quarta-feira, 25 de agosto de 2010


Quincas Berro d’água


Acabamos de assistir Quincas berro d’água. Rimos tanto, que até choramos. Ríamos e dávamos um pause pra podermos rir mais, e comentar as frases, as caras, as bocas... Ainda estou rindo. Que coisa boa sorrir.... Os dias estão corridos e não tem me sobrado tempo pra divagar,de modo que por esses dias não vai dar pra escrever longos textos.Mas como tinha que escrever para o Jornal que sou colunista ( embora meu editor seja maravilhoooso e nããão me cobre rigor com datas de postagens, meus leitores cobram, então fiz pra lá e colei pra cá e ficou tudo certo!)  .Não posso deixar de comentar, ainda que brevemente meu encantamento pela história lida quando menina, com meu limitado entendimento ,e agora pelo filme deliciosamente baiano. A velha malemolência baiana que tanto amo... Quem ainda não assistiu, perdeu de ver uma Marieta Severo perfeita :

-Ele não veio, o que faço com o bolo?
-El buelo?
-É, o bolo.
-Jo que tiene El buelo?
-O que eu faço com o bolo?
-El buelo? Enfia no cuelo!

Gente, que pena não haver mais Jorge Amados por aí! Coisa ruim nasce em série, né?
E oque é aquela cara de  choro e  sorriso intermitente e impagável de Flávio Bauraqui, que eu jurava que era Lázaro Ramos? E por aí vai.... Um grande elenco.

“assim é o mundo, povoado de cépticos e negativistas, amarrados, como bois na canga, à ordem e à lei, aos procedimentos habituais, ao papel selado.”

Eu poderia, se o tempo assim me permitisse, discorrer longamente por essa, que talvez seja a mais bacana obra de Jorge Amado, que fala sobre um homem que deixou de ser ovelha pra viver sua história (cada qual que escreva a sua), mas a frase acima resume tudo o que diz o livro.
Finalizando esse simples e breve texto, deixo vocês com o poema final:

“cada qual cuide seu enterro…
me enterro como entender
na hora que resolver.
Podem guardar seu caixão
pra melhor ocasião.
Não vou deixar me prender
em cova rasa no chão.”
E foi impossivel saber
o resto de sua oração.”


Jorge Amado

4 comentários:

  1. Eu como uma boa baiana,li pouquíssimo Jorge Amado,mas o pouco que li amei...
    Vou ver o filme,há e por favor me mande de novo o link do Jornal.
    Bjs

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  2. Eu , na verdade li mais livros do que tenho aqui na minha pequena biblioteca. Acho que lia da Biblioteca Municipal, nao tinha o hábito de comprar livros e quando comprava, acabava emprestando e eles nunca mais voltavam.
    MAs de Jorge Amado , tenho A morte e a morte de Quincas Berro D'agua e Dona Flor e seus dois maridos.
    ALiás, to aceitando doações de bons livros, ok, pessoal??
    Sim, passo o link por depoimento, ok?
    Bjoss querida

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  3. Tô louca pra ver esse filme, Lu!
    E que jornal vc escreve? Em que cidade?
    Bjinhos

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  4. Livia,
    te respondi no seu blog, ok?
    O filme é óóóóótemo, rimos muito!
    Não deixe de ver!
    Bjos no core

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